Inspire. Expire. Com que frequência pára para pensar sobre a qualidade do ar que respira?
De acordo com os estudos mais recentes, a qualidade do ar é algo que todos nós deveríamos pensar com muito mais frequência. O ar poluído causa asma, cancros infantis, e doenças crónicas em crianças. Há também doenças cardíacas e pulmonares, obesidade e Alzheimer. [1] Cientistas descobriram que a poluição do ar através dos tubos de escape dos automóveis causa cancro do pulmão em não fumadores. [2] A poluição do ar tem impacto na nossa saúde mesmo em concentrações muito baixas - provavelmente não existe um nível seguro. [3] Em muitos aspectos, parece ser uma questão invisível, mas a poluição do ar causa centenas de milhares de mortes extra na Europa em cada ano. [4]
Agora, a Comissão da União Europeia propôs novos limites de qualidade do ar para a Europa.
Mas eis as más notícias - estes limites propostos ficam aquém das recomendações científicas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e não consideram a urgência em agir. [5] 97% das pessoas que vivem em cidades europeias respiram ar prejudicial para a saúde. [6]
Estes planos ainda não estão definidos, uma vez que os nossos eurodeputados e governos nacionais terão de aprová-los. Uma enorme reacção do público irá ajudá-los a ver que vale a pena lutar por fortes limites de poluição do ar.
Ninguém pode escolher o ar que respira, mas as consequências de respirar ar poluído são aterradoras. No entanto, neste momento, os representantes das indústrias poluidoras estão a pressionar os eurodeputados e os nossos governos a manter baixos os nossos padrões de poluição do ar. A continuar a construir mais estradas e menos transportes públicos, a utilizar combustíveis fósseis em vez de investir em energias renováveis, a continuar com um modelo agrícola insustentável, a continuar a queimar madeira. A continuar a poluir o nosso ar a um enorme custo - o custo da nossa saúde.